É hoje! Tiago Reis revela segredos do Seiça para matar a sede de vitórias no Cano

Tiago Rodrigo Reis lidera as ambições de uma freguesia e de um Concelho orgulhoso nas conquistas do GDC Seiça

“É nas grandes competições que o Seiça gosta de andar”. A afirmação do capitão Ângelo ficou no ouvido e todos se recordaram certamente dos dois campeonatos nacionais e do título mundial que o Grupo Desportivo e Cultural de Seiça já conquistou, desde que trocou as provas da Associação de Futebol de Santarém pelas da Fundação INATEL.

Hoje, escreve-se mais um capítulo na história do clube: a partir das 17 horas, os oureenses jogam os oitavos de final do torneio Nacional, em casa da Associação Cultural e Desportiva de Cano, formação do Concelho de Sousel, Distrito de Portalegre.

Frente a frente, os campeões distritais de Santarém e de Évora (o Cano venceu um campeonato composto por clubes eborenses e portalegrenses). “Será um jogo entre as duas equipas que venceram os respetivos campeonatos distritais. Logo, será com toda a certeza um jogo equilibrado e com qualidade”, antevê Tiago Rodrigo Reis, em declarações exclusivas ao Derby.

Tiago Reis admite que o pelado será um obstáculo mas garante ter outros trunfos para jogar

O pelado e o bafo alentejano
O jogo promete e o treinador do Seiça até concede vantagem ao rival, pelo facto de jogar em casa… num pelado à antiga portuguesa. “Existe sempre um favoritismo para quem joga estas eliminatórias em casa, principalmente porque não tem as viagens para cumprir”, sublinha.

Em rigor, há qualquer coisa como 145 quilómetros a separar Seiça e Cano. À chegada, em pleno Complexo Desportivo desta localidade do Alto Alentejo, os oureenses encontrarão um campo pelado num ambiente tórrido, com previsão de 28 graus à hora do jogo.

“Este tipo de piso será sempre uma vantagem para o adversário, mas é um jogo a eliminar e a diferença vai encurtar-se pela forma como encaramos estes jogos. Vamos fazer tudo para jogar os quartos de final em nossa casa”, promete Tiago Reis.

 

Quem não tem scouting caça com quê?
Um dos muitos vetores que marcam a diferença entre as competições ditas federadas e as da Fundação INATEL, está precisamente na falta de informação. Ao contrário do que acontece na maioria dos contextos competitivos, reina o desconhecimento entre equipas, mais ainda quando se tratam de formações de distritos distintos.

Mas o que pode ser visto como uma dificuldade, também se apresenta como uma aliciante. Um verdadeiro desafio, sobretudo para as equipas técnicas, que se veem obrigadas a contornar o problema encontrando outro tipo de soluções.

“Não conhecendo o adversário, nem a sua forma de abordar o jogo, temos vindo a preparar o desafio para nos adaptarmos o mais rapidamente ao adversário e às situações de perigo que nos poderão causar”, assume o treinador do Seiça, desvendando o véu sobre a estratégia: “Vamos procurar conseguir ter bola em posso, para impor a nossa forma de jogar. Vamos com toda a ambição de ganhar para podermos jogar a eliminatória seguinte em nossa casa!”

Quartos por reservar
O vencedor desta eliminatória já sabe que jogará sempre em casa nos quartos de final e nas meias (se lá chegar…). O adversário da próxima eliminatória, esse, sairá do confronto de amanhã (16h00), entre ADC São Pedro de Alva (INATEL Coimbra) e Técnico FC (INATEL Lisboa).

Os seicenses esperam voar até aos quartos de final… pelo menos
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