Não é Dia das Mentiras nem dos Santos Inocentes. Volta a Espanha vem mesmo a Ourém!

Luís Albuquerque, ladeado pelo histórico Joaquim Gomes e pelo oureense Nuno Adriano Pereira, na recente passagem da Volta a Portugal por Ourém

Não é 1 de abril, nem 28 de dezembro. Não é Dia das Mentiras em Portugal, nem dos Santos Inocentes em Espanha. É verdade. Está garantido e oficializado. A próxima edição da Volta a Espanha arranca de Lisboa, vai ter três etapas integralmente realizadas em solo português, uma delas com meta final… em Ourém

A notícia surpreendeu os amantes do ciclismo e chocou os menos familiarizados com a realidade do calendário velocipédico internacional. Pode a Volta a Espanha começar em Portugal? É verdade que o último Tour de França já partiu da Dinamarca? O Giro de Itália já rolou na Hungria? Tudo certo. Tão certo quanto o facto de esta nem ser a primeira passagem da Vuelta pelo nosso país.

Em 1997, a Volta a Espanha partiu de Lisboa, mais precisamente de um Parque das Nações a estrear, na antecâmara da Expo’98. A iniciativa teve como objetivo promover o grande Festival dos Oceanos, centrando as atenções do Mundo, através de uma prova desportiva com milhões de espectadores nos quatro cantos de um planeta que até é redondo.

Vinte e seis anos depois, foi também esse o foco de Luís Miguel Albuquerque, Presidente da Câmara Municipal de Ourém e principal responsável pela surpreendente chegada da Volta a Espanha ao nosso Concelho.

A boa nova foi anunciada este domingo, pelo próprio diretor da Volta a Espanha. Javier Guillén destapou o véu sobre as etapas portuguesas da Vuelta. A 1.ª liga Lisboa a Oeiras; a 2.ª tirada rola entre Cascais e Ourém; a 3.ª vai de Lousã a Castelo Branco.

Luís Miguel Albuquerque encara a passagem da Vuelta como uma oportunidade única para projetar o Concelho de Ourém à escala mundial, aproveitando a projeção mediática garantida pela transmissão televisiva para praticamente duas centenas de países em todo o Mundo.

O investimento será seguramente avultado, mas o retorno é garantido: segundo dados fornecidos pela organização, a Vuelta tem uma caravana composta por 3 mil pessoas, entre ciclistas, técnicos, assistentes, publicitários e jornalistas.

Quanto à projeção mediática, os números são esclarecedores: 1028 jornalistas acreditados  e 298 meios de comunicação de 28 nacionalidades estiveram presentes na edição deste ano, encerrada este domingo com a vitória do norte-americano Sepp Kuss, a liderar um pódio integralmente composto por corredores da Jumbo Visma, no qual também constam o vencedor das duas últimas edições do Tour, Jonas Vingegaard, e o consagrado Primoz Roglic.

Nem de propósito, os oureenses têm precisamente um ano para sonhar com o dia em que poderão ver desfilar nas estradas de Ourém estrelas como Vingegaard, Pogacar, Roglic, ou qualquer outra lenda do ciclismo internacional.

A 18 de agosto de 2024, “Ourém voltará a estar no centro do Mundo”, conforme sublinhou Luís Miguel Albuquerque este domingo, quando anunciou aos oureenses que a Vuelta vai mesmo rolar entre nós.

Luís Miguel Albuquerque garantiu a chegada da Volta a Espanha ao nosso Concelho
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