Precisamente uma volta depois, o Clube Atlético Ouriense voltou a ganhar, colocando um ponto final numa sequência de dez jogos sem vencer, com 8 derrotas consecutivas pelo meio.
A turma de César Matias recebeu e venceu o Clube Sport Marítimo, levando as madeirenses pelo braço até ao playoff. Melanie Cunha e Lorena Santana fizeram os golos desta vitória, devidamente assistidas por Sara Brasil, eleita MVP do desafio.
O Atlético já estava condenado a jogar pela salvação, mas as insulares ainda podiam garantir a manutenção sem passar pela angústia da eliminatória que se segue.
A grande novidade passa pela definição dos adversários que Atlético e Marítimo vão defrontar na decisão. À luz do regulamento do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão, os 10.º e 11.º classificados da Liga BPI medem forças com os 2.º e 3.º da Fase de Apuramento do Campeão Nacional da 2.ª Divisão. Só os vencedores vão jogar na 1.ª Nacional em 2023/24.
Tal como o Derby noticiou, o playoff consiste em duas finais, jogadas a duas mãos: 10.º contra 2.º e 11.º contra 3.º. Ao contrário do cenário à entrada para a última jornada, o Atlético Ouriense já não vai medir forças com o Clube Futebol Benfica, histórico lisboeta treinado pelo oureense João Gonçalves.
Graças à vitória na derradeira jornada, o Atlético trocou de lugar com o Marítimo e marcou encontro com o Gil Vicente.
O Futebol Benfica foi 4.º classificado no Apuramento do Campeão da 2.ª Divisão, mas vai assumir a vaga deixada em aberto pela equipa B do Sport Lisboa e Benfica, 3.ª classificada e em lugar de playoff. Isto porque as equipas B não podem disputar o escalão máximo.
Sob o comando de João Gonçalves, o Futebol Benfica tenta regressar à Liga BPI, um ano depois de ter vencido o Atlético Ouriense na final do playoff, dias antes de ter descido pela via administrativa, numa decisão que deixou as oureenses no escalão principal.